Não Sei Desenhar #75 - 10/03/23
a sua revista eletrônica semanal sobre [insira aqui seu tema favorito]
e agora finalmente o conteúdo que todos os leitores desta newsletter estavam esperando: uma tradução para o inglês da transcrição de 200 páginas de partidas de Dungeons & Dragons primeira edição que deram origem a animes e jogos da série Lodoss, como Record of Lodoss War e etc, e que saiu no Japão em 1986
de nada
essa era pra ter entrado semana passada mas eu me perdi nas datas, de qualquer forma o importante é: entrou toda a discografia do De La Soul em streaming, depois de anos e anos em brigas de direitos autorais e pagamento pra liberar samples e etc. Ou seja, dá pra ouvir o clássico 3 Feet High And Rising bonitinho agora, e finalmente tô conseguindo ouvir o Stakes Is High a contento e confirmando o quanto é foda. E os caras tão botando os clipes todos em HD no Youtube também.
e fuçando no canal descubro essa música deles pra trilha sonora do Joe E As Baratas??????? E que é uma SONZEIRA?????!!!!!
na ala dos bons álbuns recentes:
o novo da Tanukichan, shoegaze bem clássico mas de alguma forma moderno???? Guitarras distorcidas e a voz delicada da moça
e da Austrália, o Teether e o Kuya Neil meteram um drum’n’bass que faz uma ponte com o hip-hop que eles fazem parecer muito natural
aqui o comediante Mike Lawrence contando a “mesma” piada ao longo de três shows em um dia só e polindo e melhorando e ITERANDO sobre ela no meio de cada um
legal pra ver o processo de criação e como as piadas podem funcionar ou não dependendo de como se constrói elas
aliás: favor assistir ao especial novo do Marc Maron na HBO Max, é tranquilamente o melhor dele (e provavelmente o mais pesado)
Diário do NaNoWriMo, parte XXXVII-B:
Bom, acabei.
Não cheguei nas 50 mil palavras da ideia do evento, mas depois que eu descobri que no Brasil 40 mil palavras já contam como um romance eu fiquei mais tranquilo. Foda-se. E também não tinha muito pra onde a história andar, é pra ser um lance curto mesmo.
Mas tá aí, tenho um manuscrito que agora eu vou deixar em banho-maria1 por algum tempo pra depois voltar pra revisar. Aí vai ser mais um outro rolê. A preocupação com isso fica pra outra hora.
Com isso tudo aprendemos que pra coisa funcionar é preciso ter uma estrutura antes da escrita da coisa mesmo. Saber sobre o quê vai ser escrito, pra onde vai a coisa toda, ter uma noção do que escrever em cada dia, senão fica difícil não travar. O processo é inevitavelmente demorado, então é melhor chegar com alguma segurança prévia, um tipo de rede onde eu possa cair com tranquilidade e que facilite voltar pro caminho depois.
E também ter as inspirações específicas sempre na cabeça, criar meio que um mindset pro que for escrever. Acho que é isso que o Steven Pressfield chama de “rezar pra musa” no livro The War of Art. Porque se o cara só sentar e ir largando as palavras, sai qualquer coisa… o que pode ser bom e na real é necessário pra esse momento de fazer a primeira versão, mas ter a mistura de referências rondando a mente ajuda a escolher as palavras certas. Ou algo assim.
E aí outro dia lembrando que tinha terminado o troço e do tempo que eu levei, do trabalho que deu por não ter feito um pré-NaNoWriMo decente, dos momentos de bloqueio, de estender a meta de escrita por quatro meses e etc… deu vontade de escrever outro.
mas claro
do inglês “mary-bath”