Não Sei Desenhar +92 - 07/07/23
se pelo menos o Instagram lançasse uma versão própria do Twitter né... que mundo incrível seria esse
Uma coisa que eu não me conformo é o fato de que não existe em LUGAR NENHUM da internet nada sobre uma versão brasileira de The Big L, do Roxette - que, vocês tenham certeza disso, é uma música que existiu. Não tem a letra, não existe nenhuma menção a ela, nada. Pra mim, essa música tocava em novela e tudo, em cenas que envolviam surfe. Provavelmente é do Yahoo, mas não tenho como confirmar por que não lembro a letra. Eu lembro claramente de ouvir uma coletânea do Roxette quando criança e reconhecer essa música só que com a letra em português.
Pode ser que seja uma versão de uma banda local e que só tocou em rádios específicas por pouco tempo, tal qual coisas como Barbarella - Só Uma Canção (que por si só é uma versão de Bad Boys Blue - I Wanna Hear Your Hearbeat, uma música com um clipe ótimo), ou Biro Jack - Vagabundo, ou as músicas do Junk (Odeio e Vamo É Comemorar), ou Câmbio Negro - Esse É Meu País (cujo clipe passava na Rede TV), ou Nadegueto - Anote Aí! (que é sem sombra de dúvidas a minha maior contribuição pra internet brasileira: o único vídeo que tem essa música no Youtube fui eu que subi), ou o Tema de Verão da Rádio 105 FM de Lauro Müller/SC dos idos de 1997 (“ai ai ai ai/eu quero é mais/a 105 FM”).
Então fica a questão: essa música é mais um caso de Efeito Mandela ou é uma lost media? Ou é mais uma vez o tema da minha memória se deteriorando a céu aberto aqui no terreno baldio dessa newsletter? Teria eu sonhado com essa música? Nunca saberemos.
Filed under: alzheimer
Mas e O Caso dos Irmãos Naves, do Luiz Sérgio Person, de 1967? Pesadíssimo. Baseado na história de dois irmãos que, em 1938, foram acusados por um delegado de terem cometido um crime sem tê-lo feito. E aí o delegado vai lá e tortura os irmãos e a família pra arrancar a confissão deles e aí é só merda. Pois Brasil.
Por mais que seja baseado numa história real, ele não parece querer ser propriamente realista: é uma versão muito mais dramática da realidade, uma encenação que parece ser exagerada e quase alegórica ao narrar os acontecimentos. Com frequência me lembrou d’O Martírio de Joana D’Arc, do Carl Dreyer, com aqueles closes fodidos.
O resultado é um filme pra destruir o cidadão.
É bom que se diga que é um filme mostrando muito claramente tortura vinda de autoridades militares em pleno ano de 1967 - parece que o filme só escapou de ser censurado porque a história se passa em outra ditadura, a do Vargas. Então tudo bem né.
Tem no Mubi uma versão restauradinha bem legal mas no Youtube também:
e quanto a Indiana Jones e a Relíquia do Destino? Com certeza é um dos filmes já produzidos
pelo menos semana que vem tem o Missão Impossível novo
que tal um emão/indie/post-hc 1999? Queres? Tem esse aqui do Everyone Asked About You.
E o novo do produtor The Alchemist, hip-hop fino cheio de samples de músicas brasileiras e com altas participações especiais
Também andou saindo o álbum novo da Letrux, só que eu não posso dizer que gostei. Pelo menos até onde eu ouvi. É que também nem deu vontade de passar da metade dele. Mas quem sabe numa próxima oportunidade. Vamo combinando
eu não faço ideia de que anime seja esse mas essa cena de pancadaria é finíssima
vinil lindo da semana: Stratosphere, do Duster, mais um do Numero Group
e cada vez mais nos aproximamos da edição de número 100 desta newsletter!!!! Vocês não perdem por esperar. Vai ser grande!!!! Vai ser acachapante!!!! Uma edição especialíssima com tudo que vocês gostam na newsletter e muito mais!!!! Surpresas!!! Ação!!! Emoção!!!! Refrigerantes!!!!!!
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