hipnotizado por esse clipe da Yellow Magic Orchestra
(aliás, RIP Yukihiro Takahashi, baterista deles, que à parte tem esse clipe aqui
)
A propósito desse, que tal esse outro do 1986 Omega Trime (top 10 melhores nomes de bandas japonesas)
vou além: esse da Meiko Nakahara
sempre tem aqueles álbuns do ano anterior que a gente só descobre no ano corrente. Dessa vez, é o álbum da Arima Ederra, um pop minimalista cheio de violões e batidas meio tortas, assentado sob a voz de veludo da moça:
Em mais um do nosso quadro “Cinefilia Em Atraso”, assisti meu primeiro Hou Hsiao-hsien, meio que a propósito da falação em volta do nome dele devido ao lançamento do novo dele, A City of Sadness. Mas eu decidi começar pelos clássicos, fui logo no provável mais famoso dele: Millenium Mambo.
É foda como ele parece que faz o filme com uma câmera, uma lente 50mm e um tripé. E mais nada. Parece que ele fica ali num canto, como um observador, olhando a ação ocorrer sem se meter. Foca o olhar basicamente em uma só personagem, que uma jovem vive tendo tretas com um namorado abusivo. Frequentemente, quando filma a relação dos dois, tem algo se interpondo na imagem. Sempre tem algo que atrapalha a visão que temos sobre ela, sempre tem algo atrapalhando. Em outros momentos ela consegue ser mais solta mas o olhar da câmera é invariavelmente fechado e quase claustrofóbico. A transição do milênio citado no título e meio EN PASSANT parece envolver uma transformação na vida da própria personagem e, supostamente, na própria história de Taiwan - que aparentemente é um tema frequente nos filmes anteriores do diretor, mas aí não vou estar sabendo precisar essa info. Tudo isso sempre ao som de techno anos 90.
De qualquer maneira: cinema chinês/taiwanês, tamo juntaço. Precisando estamos aí
A propósito da divulgação dos novos filmes da DC: quão louco é pensar que no final dos anos 80 os caras simplesmente foram lá e contrataram não só o Tim Burton pra dirigir um filme de herói como chamaram o Prince pra fazer a música-tema…
… e não bastando isso ele vai lá e faz uma música de quase 10 minutos que é basicamente uma colagem doida de samples do filme em três movimentos, com um solo de guitarra perdido em algum lugar por ali, e um clipe em que ele se coloca ao mesmo tempo como Bruce Wayne, Batman e Coringa, e tem um monte de dança e cores. Dá a impressão que os filmes do Batman do Joel Schumacher nasceram aqui nesse clipe, a partir da estética dele.
Agora vê se a Marvel mete uma dessas. Só nos resta a Image fazer algo assim. Um filme do Youngblood dirigido pelo Robert Eggers (A Bruxa, O Homem do Norte) com uma música-tema feita pelo Death Grips.
Rob Liefeld chama nóis