Eu fiquei em dúvida se fazia essa edição ou não. Última sexta-feira do ano, afinal de contas. Mas por que não?
Bom, tem vários motivos para não fazer. Mas eu tô com vontade de fazer. Então eu vou fazer. É assim que funciona. Por que essa é a única newsletter do mundo que só sai quando eu quero. Esse é o grande diferencial dela.
PRÊMIO PARA OS MELHORES DO ANO DE 2022 SEGUNDO OS ESTUDIOSOS DA NEWSLETTER NÃO SEI DESENHAR
Ao longo do ano já comentei, recomendei e falei das minhas coisas favoritas do ano então acho que não tô a fim de fazer listas de melhores do ano. Não nessa edição, pelo menos. Quem sabe em uma aí no começo do ano que vem. Vamo conversando.
Dito isso, venho pensando que o álbum do ano pra mim é o da Beyoncé. Meio que não tem jeito. Gosto muito do álbum do Los Estanques, mas o Renaissance é outra parada. De fato ele só melhora a cada ouvida, impressionante.
No domingo depois da final da Copa eu fiquei totalmente FUTEBOLIZADO. Não tinha como, depois daquilo tudo. Então fui atrás de um jogo que pudesse me transportar para o mundo do futebol e me permitisse fingir ser amigo do Mbappé mesmo que por alguns minutos.
Então eu fui fuçar no Game Pass pra ver se tinha algo que me permitisse viver esta realidade. Fifa 2022? Não tem como. Championship Manager? Sai fora, eu tomo banho. Catei Soccer Story.
É uma mistura de RPG com futebol. Da mesma maneira que o Dodgeball Academia é uma mistura de RPG com queimada e Pokémon é uma mistura de RPG com uso de drogas.
É bem bonitinho, o texto é engraçado, é divertido andar por aí com a bola e tal. Mas não tem jeito, quando chega a hora de jogar bola mesmo, se perde muito.
Só me resta sonhar…
Ouvindo o podcast de melhores videogames do ano do Overloadr, me peguei indo atrás de Vampire Survivors só pra ver do que o pessoal tanto falava.
E aí não teve jeito. Fui fisgado.
Assim: como dá pra ver no trailer, é um jogo simplíssimo. É ridículo de tão simples em termos de mecânica e de visual. O troço roda numa batedeira Arno. O difícil é parar de jogar.
Ele é meio que um rogue-like 2D com musou, o que pra quem não tá por dentro desse rolê mais específico de jogos provavelmente não quer dizer nada, mas não interessa na verdade. A única coisa que se faz propriamente é mover o boneco enquanto ele ataca sozinho os milhares de monstros que surgem o tempo inteiro, ao mesmo tempo em que se pega itens pra evoluir. Quanto mais inimigos aparecem, mais tu mata e mais itens tu pega e mais forte tu fica. E é isso. Partidas rápidas, um lance quase arcade (bem que alguém podia fazer uma máquina de fliperama desse jogo né). Pega-se moedas pra conseguir novos personagens e evoluções duradouras. Passa-se de fase. Direto, sem história, sem enrolação. Tu acha que vai conseguir jogar uma partidinha só pra passar o tempo e, quando vê, tá preso há duas horas no troço quase sem piscar direito.
Como é que pode um negócio desses.
esse OVA dos anos 80 é legal: baseado num mangá do Masamune Shirow, o mesmo de Ghost in the Shell, tem 50 minutos de uma animação MUITO fluida, lindíssima de ver. Ficção científica meio cyberpunk, bem daquelas que eu tenho a impressão de que não se faz hoje em dia justamente por ser muito anos 80. Uma história simples, uma direção muito precisa. E tá pra sair uma versão em HD, tomara que surja logo por aí. Depois não diga que eu não avisei.
é isso então, feliz ano novo e que todos os seus sonhos se tornem realidade que nem o meu com o Mbappé