Não Sei Desenhar #55 - 14/10/22
Deu de chuva galera. Gostei da proposta mas todo dia assim já achei um tanto exagerado. É legal maneirar.
Teve um dia que a minha namorada e eu fomos dar um rolê no parque que tem aqui perto de casa pra bater umas foteeenhas pra eu testar um filtro de lente novo. Alguns dos resultados abaixo:
Outro de vários relançamentos da Numero Group, o segundo álbum do Codeine, também conhecida como a provável Banda Mais Triste da História. Um álbum que tinha sido largado de mão pela banda depois que o guitarrista tinha saído e ficou no limbo por trinta anos.
aproveitando o embalo, vale muito ouvir o primeiro álbum deles também, o Frigid Stars, que tenho a impressão que entrou no Spotify faz pouco tempo
novo do Open Mike Eagle, rap meio experimental assaz aprazível
Cyberpunk: Edgerunners? Legal hein. Bom anime. Estúdio Trigger acertando a mão de novo. Pra quem tá um pouco inteirado, são os mesmos criadores de Gurren Lagann, Kill La Kill, Promare e por aí vai (isso aí tudo tinha pra assistir na Netflix e Amazon até pouco tempo atrás. Todos valem a pena, em particular o primeiro).
Eu NÃO CONSIGO ver um episódio de Os Anéis do Poder sem dormir um pouquinho sequer. Em algum momento eu termino essa primeira temporada.
Casa do Dragão: não
Tá rolando uns papos aí de um remake de Corra Que A Polícia Vem Aí com o Liam Neeson no papel principal, e dirigido pelo Akiva Schaffer (que é do Lonely Island e é diretor de Popstar e do famigerado filme do Tico e Teco). Assim, por mais que remake seja remake né, aquela coisa, não sou contra não. Liam Neeson é perfeito pro papel, ainda mais se souberem deixar ele fazendo a mesma cara de sério dos filmes de ação dele. E o Akiva Schaffer me parece que tem a pegada certa pra esse tipo de filme.
Dito isso, passou da hora de entrar em algum streaming o Police Squad!, que foi a minúscula série de TV na qual a trilogia Corra Que A Polícia Vem Aí se baseou. Tá praticamente tudo lá (incluindo algumas piadas): o personagem do Leslie Nielsen e o chefe dele, a abertura e o tema clássicos. Enfim, todo aquele rolê dos irmãos Zucker.
Aí tu tá lá no meio de uma festinha, de boa. Bebendo umas, churrasquinho, conversando com a galera, dando risada, falando besteira, aquela coisa toda. Vibes aprazíveis, clima de paquera. Ou então num barzinho. Batatinha frita, hambúrguer, chopinho.
Até que chega aquele cara. Sempre tem aquele cara. Amigo de alguém que tu conhece mais ou menos. Esse Cara traz consigo uma arma. Uma arma que mata festas, que nem a do Bob Dylan matava fascistas.
Um violão.
E aí começa. “Dezessete anos e fugiu de casa”. “Que mulhérruim, jogou minhas coisa fora”. “Quem sabe ainda sou uma garotinha”. “É preciso amaAar”. Daí pra baixo.
Mas não tema. Seus problemas acabaram.
A newsletter Não Sei Desenhar tem o prazer de apresentar a revolucionária playlist “Roda de Violão Alternativa”: uma seleção de canções pra tocar no violão e acabar com a hegemonia das musiquinhas de sempre nas rodinhas de música ou então pra você musicista que toca na noite e não aguenta mais ter que tocar “I wanna know, have you eveeeer”. Eu não sei se vocês sabem, mas EXISTEM outras músicas. Algumas poucas.
São todas músicas ou só no violão ou que tem uma base de violão que dá pra adaptar pra tocar de uma forma mais simples, com menos instrumentos.
Outra opção também é quebrar o violão do cara e sair correndo da festa.
BONUS TRACK QUE SÓ TEM NO YOUTUBE (e não precisa nem de violão):
Tem sugestões de músicas pra botar na playlist? Comente abaixo e vamos ser felizes juntos
Já me vendi pra essa playlist com Violent Femmes ali no começo dando uma bicuda desavisada na virilha. Sensacional.
A minha pergunta sobre remakes é bem depressiva e não traz nenhuma oportunidade de apreciar o trabalho em si, mas pra que? Tem tanta gente querendo mais remake de coisas que a gente consumiu 30 anos atrás e achou engraçadinho na época? Já não tem remake demais na praça ao ponto de ninguém mais nem saber o que está acontecendo? Isso vai ajudar a derrubar o Bolsonaro? Se ajudar topo.