Bom, contrariando o que eu falei na edição passada, não teve Immortality ainda mas comecei um joguete chamado Eastward.
Tava em promo na Steam e eu já tava bem de olho nele previamente. É total na vibe de Zelda 2D: um RPG de ação, com puzzles e pancadaria, e com uma pixel art e animações sensacionais. Ele se aproveita de umas coisas do Zelda Breath of the Wild, como a ideia de cozinhar ingredientes pra gerar comidas que recuperam vida e dão benefícios temporários, e mesmo coisas mais gráficas mesmo. Só que é um cenário pós-apocalíptico e tal, ainda que mais de boinha. E ele também tem um esquema de jogar com dois personagens, com habilidades diferentes, e dá pra trocar usar eles pra coisas específicas dependedo do que o puzzle pede. Ainda tô no começo mas tá bem promissor.
Saiu recentemente um sonzinho perfeito pra tocar naquela reunião de família, pra todos cantarem juntos alegremente com o brilho do amor à vida nos olhos. No caso, é o álbum novo da Diamanda Galás
Também digno de nota o novo da Sampa The Great. Tenho que ouvir mais vezes mas achei interessante o que ela faz aqui: meio que uma desconstrução do trap, misturada com sons africanos atuais
Teve o novo da Sudan Archives, R’n’B meio pop meio experimental
O novo do Built to Spill é meio mais do mesmo mas sempre muito bem feito
Eu nunca fui muito afeito a ouvir trilha sonora de filme e tal, como tem gente que, sei lá, bota a trilha do Senhor dos Anéis pra trabalhar ou coisa assim (por mais que eu goste de Ennio Morricone), mas recentemente o podcast Eye Of The Duck fez uma série de programas falando sobre todos os Missão: Impossível…
… e ouvir tudo me fez rever o trailer do filme novo algumas vezes, muito por causa da música dele.
Gosto muito da forma como ela vai criando um suspense de um jeito muito curioso e estranhamente épico pra uma música de trailer Missão: Impossível (que costuma ser sempre algo puxando pra música pop), vai indo por caminhos muito diferentes pra só mais no final chegar na música-tema da série. Sem contar que aparentemente é uma música feita exclusivamente pro trailer, o que por si só já é algo bem diferente per se.
RIP Godard :(
Não tenho nada pra acrescentar sobre isso, além da lamentação e da lembrança dos grandes filmes do homem. O Demônio Das Onze Horas é uma das melhores coisas que eu já vi.
Por isso, deixo aqui o texto do Ruy Gardnier sobre ele
e um artigo (em inglês) do Scott Tobias sobre o O Desprezo, outro dos grandes filmes do cara.