Não Sei Desenhar #36 - 03/06/22
no qual eu comento sobre o filme que está na boca da galera. É claro que estou falando de Visita Ou Memórias e Confissões, do Manoel de Oliveira


e esse álbum novo do Los Estanques com a Anni B Sweet
psicodelia FINÍSSIMA da Espanha
sério, ouçam
Via Flávia Durante (pensou música espanhola no Brasil? Pensou Flávia Durante)
jazz-funk japonês meio city pop com um beagle na capa: o que mais você pode querer?
ainda sobre música: como eu gostaria
assim, tem uma GOTEIRA no meu APARTAMENTO
se o meu teto DESABAR na minha cabeça porque o teto rachou eu só gostaria de deixar esse registro aqui
se não tiver edição da newsletter semana que vem, vocês sabem o motivo
Locativa, a culpa é de vocês
espero não ter exagerado muito
Completamente fascinado com a campanha de D&D que dura desde 1982. De uma a duas vezes por semana. Com tipo 50 personagens. E sem contar os cenários e etc. Tipo, como. COMO. Eu fico realmente impressionado com várias coisas nessa história, mas principalmente com a dedicação dessa galera - ele fala que tem gente que viaja nove horas de carro pra jogar. COMO. O maluco é PhD. A filha dele de 20 anos de idade joga junto. O namorado dela joga. O cara ainda vai lá e pinta os bonequinho tudo.
É um nível de dedicação que eu acho verdadeiramente invejável. Tipo, pra fazer qualquer coisa, não só jogar RPG. Mas é impressionante o que eles construíram, de qualquer maneira.
Um dia a gente chega lá? Sonhar é de graça.
Cinema é uma coisa legal:

Mais uma prova aqui:
Isso aqui. Vocês ficaram sabendo disso aqui? Junta dois dos maiores atores de Tollywood (uma fatia da indústria indiana de cinema que não é Bollywood… é maior) com um dos maiores diretores e traz isso aqui.
É um épico histórico de ação e musical. Tudo isso ligado no 11. E é impressionante. Se tu acha que Velozes e Furiosos ou Mad Max é muita mentirada, isso aqui é a maior história de pescador possível. É difícil ver esse filme e não comparar com o cinema americano, mas dito isso isso: é bom ver algo não-irônico mas completamente entregue à própria história e à experiência dramática do espectador, pra variar. Se isso fosse um filme hollywoodiano, com certeza estaria cheio de piadinhas tipo “agora ESSE foi um salto grande” ou “eu não sabia que dava pra fazer ISSO com uma moto” ou baboseiras afins autoconscientes. Aliás: mil vezes as câmeras-lentas de RRR do que qualquer uma do Zack Snyder. E, é claro: é um filme com CORES. Várias delas. LUZ. Muitas, saindo por todos os lados de muitas formas.
Eu não vou falar mais nada, só sugiro que assistam e comentem. Tem no Netflix e dura 3 horas, mas é um investimento. Esse vídeo do Patrick Willems traz um contexto bem legal do rolê todo mas eu sugiro assistir depois de ter visto o filme pra não ter a experiência estragada:
assististes? Comente AGORA de forma completamente gratuita clicando no botão abaixo
“uau eu não acredito que eu posso comentar sem pagar nada!”
SIM aqui você pode
EDIT:
Segue aqui um vídeo da galera indiana reagindo à primeira cena de um dos atores, num cinema que tem um FIO DE LED EM VOLTA DA TELA