Bom, depois de ter comprado uma cadeira gamer, me falta ser um gamer de verdade. O que falta pra eu ser um gamer de verdade? Odiar minorias? Ser incel? Jogar jogos de videogame? Tenho a impressão de que o caminho tenha mais a ver com essa última questão. Pois bem, eu fui lá e fiz o necessário pra jogar jogos de videogame a contento, num aparelho que eu não uso pra trabalhar: arranjei um XBox Series S.
O XBox pode não ter os exclusivos que mais me interessam num primeiro momento (que que eu quero com Halo, vai se foder com Halo com todo o respeito), mas o catálogo é muito grande e o fato de ter o Game Pass por um valor razoável pelo que oferece sempre foram motivos pra eu querer ter um desses em vez de um Playstation por exemplo. Já assinava o Game Pass no PC e por enquanto tô aproveitando algumas coisas dele no console também. Ou seja, muitos jogos totalmente mais ou menos estão na palma da minha mão. Aguarde por reviews de qualidade igualmente duvidosas no futuro.
Comecei a brincadeira terminando Planet Of Lana, que é um cinematic platformer na linha de jogos como Limbo e Inside. Como neles, a história se desenrola enquanto tu vai andando pela fase - é um jogo 2D ainda que os gráficos sejam em 3D - sem diálogos nem nada assim, e o lance é ir resolvendo os puzzles pra ir seguindo em frente. Pra quem é das antigas, o jogo joga meio que como um Prince of Persia clássico, com um ritmo parecido de movimento e poucas ações, como pulo e mexer e etc. O grande lance é que a Lana do título faz amizade com um bonequinho e consequentemente tu começa a controlar o bonequinho também. Manda ele ir ali, puxa aquela corda, aciona aquele switch, etc. Os puzzles estão longe de serem sofisticados e a história e o clima não são tão “engajantes” como num Inside da vida, mas o jogo é simpático e curto então dá pra jogar em sessões curtas de boa.
Depois eu peguei pra jogar Ori And The Will of the Wisps, que eu cheguei a começar no PC mas agora tô me dedicando decentemente. Ainda tô bem no começo mas como é gostoso de mexer, bater nas coisinhas, sair dando pulo e dash e se pendurar e etc. E também é bem bonito. Vamos ver como se desenvolve. Cheguei a jogar um pouco do jogo anterior, Ori And The Blind Forest, mas esse aqui parece que é mais confiante no que tá fazendo - o tipo clássico de jogo que faz coisas legais no primeiro mas fica bom de verdade no segundo.
O maior problema até agora é que vários dos jogos que eu mais quero jogar tão só no Game Pass Ultimate, que é o nível mais caro da assinatura. Então ainda não joguei Starfield e também não posso jogar outros clássicos como Peggle 2.
Jornalismo de qualidade exige recursos. Me ajude a assinar o Game Pass Ultimate e trazer reviews abalizados e completos como os acima! Mande um pix para danilodoclee@gmail.com e faça um não-gamer feliz
Recentemente fui pra Florianópolis e pude comprovar que:
Electra Ramen continua muito bom. Talvez mais apimentado do que antes ou eu que não lembrava? Fazia tempo que não comia o lamen deles. Mas continua a recomendação aí.
O restaurante Ferro é bem interessante.
Retratos Fantasmas, o novo do Kléber Mendonça Filho, é bom.
Baer-Mate realmente é um troço que existe. Quem diria que morar no cu do mundo me impediria de tomar um desses por tanto tempo (ainda não tive coragem de comprar certas coisas pela internet. Ainda). Pra mim não bateu de primeira como talvez devesse mas também fazia muito tempo que eu não tomava chá-mate e isso aqui é mate com gás. Então o gosto de grama me tirou um pouco da experiência, mas depois o negócio deu uma melhorada. Na real que eu preciso tomar mais pra ter uma noção decente da coisa. Não dá pra viajar e ficar de autoconsciência o tempo inteiro, isso te tira da experiência do momento que é pra ser o negócio interessante de viagens em geral. Se for viajar, esteja presente no momento e aproveite o rolê. Não fique se preocupando com outros aspectos da sua vida pra além da viagem como se pudesse transformar tudo num estalar de dedos. Isso pode nublar sua visão sobre as coisas da própria viagem de um jeito que quase pode cagar a experiência toda desnecessariamente. Gaste bem o seu finito tempo na Terra. Se eu fosse influencer de viagem, essa seria uma dica que eu colocaria num vídeo, seguida de uma propaganda do 123 Milhas.
Por algum motivo essa música voltou a rondar a minha playlist. Bom, o principal motivo é que ela é boa
Aliás, uma das coisas legais do novo Tartarugas Ninja é a trilha sonora. Tem vários grupos clássicos do rap 90 como A Tribe Called Quest, Wu-Tang Clan, De La Soul (e até umas coisas de disco-punk novaiorquino fodas como Liquid Liquid e ESG) mas me admira muito os caras não terem colocado essa música chamada STRAIGHT OUT THE SEWER. É tão óbvio, porra.
Ah sim: o filme é bem legalzinho. Se eu tivesse 14 anos, teria pirado.