Desentocando mais umas fotos da viagem pra Minas que eu fiz outro dia.
PITCH PARA UM COMERCIAL DE TV:
O CÉU ESTÁ EM CHAMAS, totalmente alaranjado. Correndo, em câmera lenta, surge JULIETTE FREIRE, trajando um vestido longo vermelho-berrante. De trilha sonora está rolando uma nervosíssima do Mozart. Juliette salta sobre pedras que flutuam sobre lava como se fossem de isopor. Cada salto dela é como o de uma bailarina, ela voa fazendo arcos com as pernas e o seu vestido se esvoaça enquanto a lava ilumina sua expressão impávida, convicta, resoluta.
Num último salto, ela chega a uma plataforma maior de pedra, e se agacha. Pega do chão uma espada de cabo preto, que dá direto numa lâmina reta. Com seus pés descalços, Juliette corre sobre a pedra, sem dor, apenas seguindo em frente em seu objetivo, os cabelos formando curvas indistintas ao vento.
Descobrimos o que ela busca, ao fim da plataforma. Há uma GAIOLA de metal velho pendurada. Dentro dela, está alguém que não conseguimos divisar quem é. Quando ela está a três metros da gaiola, uma explosão faz ela parar. A lava sobe em sua frente. Ela olha pra cima. A lava reflete vermelha em seus olhos, e desse vermelho surge ALEXANDRE NERO, sem camisa, a pele avermelhada, os cabelos apontando pra cima e para fora como se tivessem vida própria. Uma aura amarela o contorna. Seus olhos brilham de fúria insana.
Juliette não titubeia. Ataca o demoníaco Alexandre Nero com a espada. Ele cai em câmera lentíssima diante da câmera enquanto em segundo plano Juliette segue firme em sua corrida. Juliette então ataca com força o cadeado da gaiola, que se despedaça em sua frente soltando faíscas maiores que a vida. O cadeado cai na lava girando.
Juliette estende a mão para a pessoa que estava dentro da gaiola, um ligeiro sorriso passando por seu rosto. Uma mão feminina segura sua mão. Juliette puxa a mulher pra fora da gaiola. É ninguém menos que ela mesma, usando um vestido amarelo.
Corta para o corpo de Alexandre Nero, com um pedaço a menos. Juliette então ergue sua espada, vitoriosa. No meio da espada, um pedaço de carne chama a atenção. A carne tem uma crosta mais escura mas o interior suculento ostenta um vermelho brilhante, de mal passada. Há um vapor saboroso saindo da carne. A câmera se aproxima da carne e ele se transforma num frasco de vidro. O texto surge na tela:
PICANHA, by Chanel
Dirigido por Zack Snyder
Tenho estado enfurnado muito empolgadamente na última semana um jogo brasileiro chamado Unsighted.
Esse joguete me fez voltar a assinar por um breve período de tempo o Game Pass de PC e comprar um controle oficial (coisa que eu já vinha enrolando pra fazer tinha um tempo, na verdade).
É um belíssimo jogo de ação e exploração, algo entre um Zelda: A Link To The Past com combate meio Dark Souls e uma estrutura de Metroidvania, ou seja: em que itens novos que tu pega te permitem abrir novos caminhos que antes tu não podia. Como em jogos que nem Metroid e Castlev
Tem uma coisa ou outra que me incomoda nos gráficos, provavelmente nos desenhos e algo em umas texturas, e parece que falta um botão que facilite a troca de armas, mas nada disso chega a atrapalhar de maneira nenhuma a experiência. Ele é muito consistente e, rimas à parte, consciente do que faz. A exploração é sempre muito divertida, as formas diferentes de se interagir com o cenário são ótimos complementos à jogabilidade.
Existe uma mecânica e uma ideia de tempo finito: cada personagem com quem se pode dialogar ao longo da trajetória tem um tempo curto de vida, todo mundo tem “X horas restantes”, inclusive a própria personagem principal. Tu pode ajudar a dar horas extras de vida pra todo mundo ou usar em si mesma, já que cada vez que tu morre perde-se horas de vida. Ou tu pode ainda ignorar isso tudo ligando o modo Exploradora, em que ninguém vai morrer em pouco tempo e tu fica livre pra explorar o tempo que quiser. Eu liguei esse modo por motivos de não sou obrigado, meu ESTILO DE JOGO é menos correria e eu preferi explorar as coisas com mais calma e podendo morrer o quanto eu queria.
Eu ainda não terminei o jogo (falta pouco) então não consigo dizer com exatidão o que essa mecânica do tempo tem a ver com a história propriamente. Até onde eu cheguei, é apenas mais uma mecânica. Mas de qualquer forma, dá pra recomendar o jogo pra quem tiver interesse no assunto. Roda leve, não precisa de placa de vídeo fodida nem nada assim, e além de PC/Xbox tem pra Switch e pra Playstation.
Gráficos: 98
Som: 8888742
Jogabilidade: 0,44499922222
Fator Replay: 00000000000000000000008
Arminhas: 2
Cães: Sim
Nota Final: X
E o Zé do Caixão sendo adaptado pela produtora do Elijah Wood.
Hein.
Me diz.
Será se vão adaptar os filmes dele como A 5ª DIMENSÃO DO SEXO ou 48 HORAS DE SEXO ALUCINANTE?
Me fala. Me fala o que tu achou. Qual tua opinião. Tens uma opinião. O que me dizes. Fala aqui pra mim. Todos temos opiniões. Qual é a sua. Fale neste momento. Venha comigo. Vamos juntos. Um forte abraço a todos e até semana que vem.